sexta-feira, 10 de outubro de 2008

E por falar na sua marca...
Regras para se destacar na Era do Contágio

Artigo interessante publicado em um mailing que recebo diariamente.
Faz a gente pensar que nessa história de "viral", não basta ter um sistema de mail marketing poderoso ou o melhor programador do mundo, assim como se disseminar o último-vídeo-idiota-web-hit-da-semana do youtube. Tem que gerar o interesse "espontâneo" no produto ou serviço (ou vídeo tosco), e o prazer simples e espontâneo de dissemilá-lo para você. Se uma pessoa gosta do teu "viral", ela espalha espontaneamente para mais 10; se odeia, espalha para 20. Aí, o buraco é mais embaixo. Beeem mais embaixo, "várias vêzi ele mais embaixo"*, rs.

*Referência ao vídeo que inspirou esse post: Vanessão e seus 20 reais, fenômeno de público e de crítica, que não vende nem propaga nada além da decadência humana, mas faz muita gente chorar de rir.
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Existe uma tendência cada vez maior de utilizarem a mídia exterior para gerar “buzz”, boca-a-boca e comentários entre consumidores sobre a marca.
Para entendermos melhor este mecanismo, fiz um breve resumo de um artigo de Richard Pinder, COO da Publicis Worldwide, publicado na revista Contagious.
Contágio não é apenas buzz. É uma forma de construir sustentabilidade para a marca através de de grandes experiências que façam as pessoas falarem positivamente sobre a marca. E muito antes de ser um fenômeno da internet, este já era um jeito original de construir marcas.A regra do contágio é” mudar a conversação” e as marcas que fizerem isto melhor serão “líderes de conversação”.

Oito regras para se destacar na Era do Contágio

1 – Você é parte da conversação, quer você a gerencie ou não
No passado, havia uma máxima de que de que cada consumidor insatisfeito multiplicava sua insatisfação por mais 10 pessoas. Agora ele multiplica para mais 10 mil, por causa da internet.

2 – Tudo o que você faz vira conversação. Não importa se é aquilo que você chama de marketing ou não. O que você saiba ou não.
Para agências de publicidade, isso significa que você não pode gerenciar conversações sem ter um ponto de vista para cada aspecto da experiência de produto do seu cliente.

3 – Mudar a conversação a seu favor é o que fará o seu negócio crescer
Marcas com maiores recomendações em sua categoria crescem 4 vezes mais rápido do que a média da categoria.

4 – A maior parte do que hoje se posiciona como buzz ou boca-a-boca é completamente irrelevante
É transitório e desconectado. Não muda a conversação. Ser comentado não é, por si só, uma proposta de valor.

5 – Você deve ser comentado em relação a coisa que realmente importem para o consumidor, e que mudam o rumo da conversação
Se não, é só blá-blá-blá

6 – Grandes marcas lideram a conversação adotando um ponto de vista que vai além da categoria.
(N.E. Aqui o exemplo é meu: Campanha Real Beleza, de Dove)

7 – O marketing tradicional pode mudar a conversação, mas para conseguir isto ele deve ser de alto nível.
Mesmo em 2008, a publicidade em Tv é a que mais gera conversação e mudanças em conversação. Mas quando for criar, não pense no spot, pense na conversação que começa depois do spot.

8 – Ações simbólicas têm imenso poder de contágio, se elas cristalizarem uma visão poderosa
Uma campanha para uma cerveja neozelandesa que ressaltava a importância da amizade e da cerveja, colocou um pub num barco e o enviou para a Inglaterra para que neozeandeses de lá pudessem se encontrar e tomar sua cerveja favorita.

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